Sexo-expresso (XV) ou Sexo cristão
O sexo é muitas coisas em diferentes momentos e diferentes situações.
Assistimos progressivamente a uma substituição de uma ideologia sexual por outra. Em vez de uma ideologia repressiva oficial, o discurso oficial é agora oficialmente permissivo.
Ao contrário de alguns colunistas católicos a permissividade e a promiscuidade não me incomodam absolutamente nada. A moralidade é uma decisão individual.
Mas acho preocupante que um discurso sobre a sexualidade que se afirme "científico" se afaste de uma atitude descritiva e factual.
Não faz sentido passar dos preconceitos ignorantes de um cura de aldeia para os preconceitos desvairados de um higienista de arrabalde. É preciso conhecer as coisas tal como são. Depois disso, para meu uso, reina a frase incompreendida de Santo Agostinho: Ama e faz o que quiseres».
(Pedro Mexia, Grande Reportagem)
«Em relação a determinados aspectos da moral da Igreja (AI, AI, O QUE É ISTO?????), sobretudo na área da sexualidade, há coisas que me parecem particularmente tenebrosas e às quais não posso aderir (LIVRA, QUE ME IA DANDO UMA COISINHA!!!!!!). É o caso das posições relativas àcontracepção, inclusivamente quanto ao uso de preservativo numa fase como aquela que estamos a atravessar (BENDITA RATIO STUDIORUM!!!!!!! BENDITOS JESUÍTAS E SUA PEDAGOGIA CLERICAL!!!!!!!).
O posicionamento que continua a manter em relação ao celibato do sacerdócio, ou relativamente à ordenação das mulheres, à posição dos divorciados dentro da Igreja, aos homossexuais, são tudo situações com que não posso estar de acordo, sendo, como sou, cristão (CÁ PARA MIM NÃO ÉS..., ÉS UM NEO-NOVO CRISTÃO, UM JUDEU CONTEMPORÂNEO DA GLOBALIZAÇÃO SEXUAL...).
No entanto, tendo a coincidir com o pensamento da igreja relativamente ao aborto. A diferença está nas situações de violação (PRONTO! ESTRAGASTE TUDO! NINGUÉM POLÍTICAMENTE HONESTO CONCORDA EM INSTITUIR O ABORTO COMO UM GENÉRICO, É PRECISO - NÃO HÁ COMO FUGIR DOS NÚMEROS - REFLECTIR SOBRE O ENQUADRAMENTO LEGAL E CRIMINOSO DA MULHER QUE O FAZ. ACHAS MESMO QUE À LUZ DE UMA LEI JUSTA É-SE MENOS CRIMINOSO QUE ESSAS MULHERES AO NÃO CONSIDERAR A SUA IGNORÂNCIA FUNCIONAL, A SUA MISÉRIA, E EQUIPARÁ-LAS A VULGOS HOMICIDAS?)».
(Mário Cláudio, Expresso)
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