Sexo-expresso (XIII) ou Sexo também é nome de mulher
A baronesa de Hollywood vingou os seus caprichos elitistas (segundo ouvi dizer), e o 'borracho' provou mais uma vez que se Madalena não pôs Jesus de língua de fora e crucificou a sua castidade numa digna erecção, então a Civilização não tem que agradecer ao Senhor a criação de Eva mas à realização das sedutoras formas e desenvoltura erótica de Sharon Stone.
Por definição, a fantasia erótica extasiante exclui o amor, a promessa, os deveres e até a própria vida social - campos esses reservados à intimidade do matrimónio ou da união - e representa a verdadeira expressão anárquica, anti-social e libertina do sexo.
Quem não se lembra dos ícones Marily Monroe, Sofia Loren, Brigite Bardot ou Gina Lollobrigida e das filas intermináveis à porta dos cinemas nos anos 60/70 para delírio do português tão recalcado?
Este ano promete-se a exibição de "Instinto Fatal 2" explorando duramente a obcessão erótico-feminina reencarnada na interpretação do 'borracho'.
Ouvir sussurrado por uma tela «eis-me aqui, simples, ingénua, frágil, excitável. Faz aquilo que quiseres, que não te peço nada, nem casamento, nem continuidade, nem promessas ou dinheiro» só não vai poder ouvir (e ver!!!!!) quem não quiser.
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