quarta-feira, março 30, 2005

2 Invernos severos a dividir por um T3 de 1864 = Férias forçadas

«Felicidade é a certeza de que nossa vida não está se passando inutilmente» convencia-se Eça de Queiroz por motivos bem mais sérios e comprometedores do que as obras inadiáveis lá de casa que me atrapalharam as rotinas: 2 Invernos : 1 Infiltração no T3 x 2 Vizinhos ausentes ( + 1 Telhado com 200 anos) = Férias forçadas em casa de amigos até aos "meios" de Abril*

(*) Se alguma vantagem tinha a escrita antiga sobre a contemporânea, era a da independência das suas ferramentas de trabalho (pena, aparo, papiro, etc) que, autónomas da precariedade do ambiente ou da tecnologica, permitiam sempre esboçar os rascunhos que a alma exigisse.
Robin Crusoé enfiado numa ilha desenrascou-se melhor e produziu um clássico.
Agora eu? Sem o desktop insignificante de "marca branca" à minha beira não tenho como blogar...

2 Comments:

Blogger l said...

oh.... finalmente aconteceu o que não era para acontecer (pelo menos, não tão depressa...).
vale pelas férias e o tecto novo.
:)*

04:02  
Blogger l said...

Deixa estar... é uma experiência temporária. Mas estou convencido que mesmo numa ilha deserta, tipo Robinson Crusoé, haverias de arranjar maneira de comunicar com exuberância. Sem Desktop... mas com sinais de fumo, letras gigantes na areia, etc.. afinal, esse vulcão de ideias, matriz m-l, refeito pela pos-modernidade, é impossível de isolar. Talvez o espírito da casa de 1864 te dê alguma perspectiva mais intemporal dos tempos que correm.
Pôr em perspectiva é ligar menos à epiderme das coisas e mais à sua essência.
Seja como for, fazes falta. Bastante.
- O outro ponto dos dois -
:)

12:15  

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