Marcar pontos "olímpicos" do outro lado das trincheiras - na sociedade civil!
A XXVIII competição olímpica de 2012 vai ser realizada em Londres pela terceira vez (a 1ª foi em 1908 e a 2ª vez em 1948) e pode, a curto-prazo, não só reservar-nos mais novidades "explosivas" como tornar-se o palco político do Ocidente enlutado e "reactivo".
Quatro atentados bombistas no metro e num autocarro londrinos repetiram hoje o horror de Madrid que precedeu as Tween Towers.
Trata-se do maior ataque terrorista no Reino Unido mas nem por isso da primeira retaliação do mundo árabe á ofensiva conjunta no Iraque.
Reivindicados por um grupo islâmico ligado à Al-Qaida, foi uma cópia exacta do que ocorreu em Espanha: 4 pontos de explosão distribuídos por 4 zonas movimentadas e durante as horas de ponta.
As últimas 48 horas britânicas extravasaram emoções e sentimentos imprevistos muito além dos expectantes da Cimeira do G8 e da escolha do anfitrião inglês para os Jogos Olímpicos.
A «guerra contra o terrorismo continua». Bush e todos os outros líderes mundiais enviaram os avisos ao fanatismo "surdo" e as palavras de esperança certas para «o dia mais triste do povo britânico».
Curioso, há 97 anos quando os ingleses se estrearam nos Olímpicos, recriaram a sua abertura numa emocionante e cromática massa humana em desfile nunca visto. Dezenas de bandeiras ao vento representando cada país participante e oferecendo ao mundo dos momentos mais inigualáveis de comunhão e celebração inter-nações.
Amanhã e realizada sob o medo sobrevivente do terrorismo, a 28ª Olimpíada da era moderna constitui-se uma oportunidade única para o «estoicismo e espírito de resistência dos londrinos» reagir à hostilidade invasora e para a história humana marcar pontos "olímpicos" do outro lado das trincheiras - na sociedade civil!
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