A nova Trindade do menino Martunis, Tsunami e a solidariedade futebolística
Longe de Jerusalém mas não menos acossado por tragédias, oceanáticas em vez do gume das espadas romanas, o menino indonésio conquista a fraternidade e vê iluminada a sua esperança num cometa mediático e televisivo do Ocidente.
Desprovidos de títulos nobiliários, os senhores não se rogaram a menos cristandade que os antigos reis magos e juraram homenagear com dignos tributos a criança sobrevida do sacrifício e perseguição natural, símbolo da força e da resistência humana perante a calamidade alguma vez imaginável.
Martunis chamou a si vários titulares para essa intentona - Gilberto Madaíl, Luiz Filipe Scolari, etc - e quantos mais serão não se sabe ao certo, sabe-se sim, que lá por não se tratarem de causas messíacas ou evangélicas, é inegável que este menino envolvido pelas vestes da FPF aos olhos do nosso país, inspirou e iluminou as gentes de cá, em especial as da bola e chuteiras.
É inegável que desta criança se gerou uma verdadeira corrente espiritual e de dádiva no conforto seguro dos ocidentais e que a partir do mesmo começa um novo período espiritual no entendimento histórico destes povos.
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