domingo, janeiro 09, 2005

Elvis Presley

Faz 27 anos que morreu um dos ícones mais célebres da sociedade americana e do seu 'sonho'.
A evocação da sua memória peca todos os anos pela expressão do voyarismo promíscuo e falsidade romântica do seu valor sócio-cultural.
Com lágrimas fartas à beira da campa do mui afamado e querido uns estarão realmente tolhidos pela nostalgia do rebelde e nacionalista, mas outros não passarão da representação americana do oportunismo visionário que sempre os distinguiu na Civilização.
Lembro-me de um filme onde um típico e estereotipado gerente de casino em Las Vegas dizia, muito perturbado, a propósito da efeméride:
«Começámos por ser os criadores mais geniais do mundo e hoje dispersamo-nos na especialidade da imitação kitch e ultrapassada»