A Palavra ao serviço da Guerra
Primeiro os homens descobriram a Palavra...
Celebraram-na, exorcitaram-na e a sua Comunicação uni-os no que tinham em comum e de diferente para a futura Sociedade Cultural.
Da escrita dispersa e inconsequente à mensagem de conteúdo organizado e calculista, foi um passo curto na imensidão perversa que a Informação actual suscita.
A Imprensa, veículo privilegiado, que começou por oferecer informação isenta - livre que estava da Propriedade sem escrúpulos - logo viu ameaçada a sua independência económica quando descoberto o filão de ouro da Publicidade.
Não ficando a ambição por aqui não tardou que a Mensagem Mistificadora ou de Calúnia a usasse mais uma vez como instrumento de pressão e influência ao serviço de poderes/classes outras que não as da Imprensa Livre - Lobbys.
Empresários de futebol, Grupos Económicos e Empresariais, Correntes Políticas e Ideológicas, Elites Culturais, Lobbys governamentais, etc,... muitos dos que alienaram a médio e longo prazo a consciência social e cívica do cidadão comum, a única voz apta a representar a Imparcialidade, a Justiça e a Crítica.
Hoje, descoberto que o Pentágono criou e alimentou o Terrorismo pela palavra... a Europa espanta-se e indigna-se com 'certa' Imprensa, provável instrumento legitimador de Guerreiros e suas Discórdias.
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