10 de Dezembro
O que dizer do Pensar enquanto arte humana de reflexão e ideário social quando este se faz um falso leigo ou astuto hipócrita das vigências (sub)humanistas dos Estadistas do Mundo?
Como vivenciar e reagir socialmente sem essa faculdade globalizante das ideias individuais e colectivas?
Perguntem a qualquer anónimo ‘divorciado’ da crítica-cidadã o que fez 55 anos e subverteu eternamente os desmandos caprichosos da mortalidade contrariada dos homens ambiciosos.
Questionem-no sobre o que se comemora a 10 de Dezembro e representa a arquitectura universal e absoluta dos princípios, meios e fins da generosidade e filialidade do Homem e é o primeiro esboço da futura Carta de Pessoalidade do Homem Livre, instrumento precioso e reconhecido para impôr fronteiras à globalização evolucionista que prevaricará sempre em tentar transformar a sua individualidade de direito num poder déspota ou numa desumanização subterrânea.
O que dizer da 'cinquentona' Declaração Universal dos Direitos Humanos?
Talvez a mesma fragilidade que suspeitamos no amanhã tecnológico das gerações 'funcionais'.
Por mim, pouca inspiração me ocorre, senão a amarga e tristonha que já discorri, porém, lembrei-me que Almeida Garret há 150 anos já se queixava de semelhantes maleitas:
“Quantas almas é preciso dar ao Diabo e quantos corpos se têm de entregar no cemitério para fazer um Rico neste mundo?”
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