O Amor e os Livros (I)
Não sei se palavras chegam, temo que me enganem.
Tenho na palavra a coragem e o desplante.
Armas de eleição para a conquista,
ousadia frágil e ingénua.
Nelas encontro-te, Meu Amor, configuro-te intimamente,
mas também faleces triste.
Releio-te vezes sem conta e temo que não sobrevivas,
que as palavras me mintam, essas demasiado perfeitas,
modestamente intensas e quase letais neste desassossego.
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