Sexta-feira
Hoje é sexta-feira, é como um feriado.
É a sexta-noite quente para quem espera
companhia inconsequente e afoita.
A temperatuda, essa está para a líbido,
como veludo para a pele, quente e húmida.
Frescura só nos sorrisos malandros
que se insinuam aos olhares mais persistentes.
É a noite que finda a semana do labor castrador
e se vinga até à madrugada com sexo pagão
e fantasias que não picam ponto.
Ao sexto dia os anjos descansaram
e Demo veio até à cidade dar uma grande festa.
É a festa dos corpos e humores nocturnos
que pelejam quem encontram sem piedade.
Á sexta-feira quem se ouve não é o vento nem as árvores.
São os sons do cio e as lamúrias do prazer que vingou.
São os outros, mas podíamos ser nós!
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